como conciliar a formação profissional em matemática sem abrir mão da maternidade, entendida por muitos como fator de desaceleração da trajetória acadêmica e limitador da remuneração feminina;
como combater nas sociedades tradicionais o desestÃmulo para que as meninas alcancem seu pleno potencial acadêmico, negando a ideia conservadora de que as mulheres não têm aptidão para a matemática;
como atrair moças a atuar em matemática em uma sociedade que não valoriza a ciência e tem, em geral, uma imagem negativa do cientista;
como combater o preconceito de que as mulheres não possuem a mesma ambição profissional do que os homens e por isso não alcançam postos elevados de trabalho;
Apesar destes avanços, há muito a se fazer. É preciso garantir que a igualdade de gêneros em matemática seja uma realidade no Brasil. Para tanto, este comitê trabalhará de modo a:
Promover campanhas para que nos eventos cientÃficos da área passem a ter significativo número de mulheres nas comissões organizadoras e nas palestras principais;
Incentivar a participação feminina na SBMAC. Hoje somos 97 sócias efetivas dos 435 sócios adimplentes da SBMAC. Observamos que atualmente existem apenas 5 matemáticas na Academia Brasileira de Ciências (3 membros titulares e 2 afiliadas), segundo o Site da instituição;
Incentivar a divulgação da história das mulheres em matemática. De Hipátia de Alexandria a Maryam Mirzakhani, com destaque especial as brasileiras, combatendo estereótipos e dando visibilidade à qualidade do trabalho produzido por mulheres em matemática;
Incentivar polÃticas afirmativas, de combate ao preconceito e negação do problema;
Incentivar ações como eventos que discutam a questão de gênero em matemática, livros e outros materiais para divulgação do trabalho feminino na área.